Busca por formas de aprender em casa mais que duplica durante a quarentena e cultura maker também é fortalecida
2020 não chegou na metade e já é considerado um daqueles anos que não será esquecido. Afinal, passar por uma pandemia deixe de pernas para o ar qualquer planejamento e, ao mesmo tempo, traz muitas reflexões, adaptações e novas formas de se viver.
Mas, também é nesse cenário incerto, que algumas tendências vão se concretizando e uma delas certamente é o home learning ou a aprendizagem em casa. Quem explica isso é Luis Fernando De Goes Furtado, gerente de projetos da Tecnologia Educacional. “Ficar em casa o dia todo, dá a sensação as pessoas que elas têm mais tempo e, com isso, busquem mais conhecimento, até mesmo para se manter qualificado para o mercado de trabalho”.
O Google fez recentemente um levantamento que mostrou que a procura por cursos de especialização à distância teve um crescimento de 130% no período da quarentena. Instituições de ensino tradicionais como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) também apresentou um crescimento de 400% na adesão aos cursos onlines gratuitos, em comparação com os meses de janeiro e fevereiro.
“O home learning sempre foi um caminho sem volta. Porém, a pandemia da Covid-19 certamente acelerou esse mercado e essa forma de aprender. Pelo celular, pelo computador, pelo tablet, pela smart tv, muitos são os aparelhos que hoje permitem acessar o conteúdo na hora e no local que a pessoa deseja”, conta.
O ensino à distância não é algo necessariamente novo. Há quase dois séculos, por exemplo, correspondências eram utilizadas para aprender, tempos depois o rádio, fitas de áudio e vídeo cassete e a própria televisão. Entretanto, com o avanço da tecnologia e o acesso às informações em apenas um clique, aprender em casa se tornou cada vez mais acessível.
micro:bit, cultura maker e o home learning
Outra tendência que cresce num ritmo acelerado no período que vivemos e que tem tudo a ver com a aprendizagem em casa é a cultura maker. A prova disso são os inúmeros equipamentos que têm surgido para apoiar, em especial, a saúde. São respiradores, protetores faciais e uma outra dezena de produtos fabricados em casa, por pessoas interessadas em criar e que fazem isso com uma dose de criatividade e tecnologia.
“Estamos vendo, por exemplo, muitos voluntários utilizando suas impressoras 3D em casa para ajudar na fabricação de face shields e outras soluções para ajudar hospitais durante essa crise da Covid-19”, comenta Luis Furtado.
E é na conta home learning + cultura maker, que o micro:bit aparece como grande aliado na construção e no acesso do aprender em casa e no criar. Isso porque, a pequena placa programável foi desenvolvida para a educação, revolucionando a forma como se aprende e ensina a programação.
“O micro:bit é ideal para quem está começando aprender a programar e quer desenvolver projetos com computação física por vários motivos, um deles é a programação por blocos. Outro ponto de destaque, é que basta conectá-lo no computador e acessar o ambiente de programação”, explica.
VEJA COMO CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE TODA A AMÉRICA LATINA ESTÃO CRIANDO SEUS PROJETOS COM MICRO:BIT
O micro:bit ajuda fechar essa conta justamente porque permite que se programe de qualquer lugar, de forma simples e on-line. “Todos podem programar com micro:bit! Oferecemos canais na internet que permitem que do iniciante ao avançado, todos consigam dar vida às suas criações e resolverem seus problemas com suas próprias invenções”, finaliza.
Como percebemos, o mundo pós pandemia será outro, e a aprendizagem em casa e a cultura maker serão cada vez mais intrínsecos a ele.
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