A metodologia propõe que a aprendizagem se realize por meio de estímulos sensoriais e experiências que deem significado ao conteúdo repassado para o aluno
Um dos mais importantes teóricos para a educação, Jean Piaget, já dizia que as crianças precisam explorar, experimentar e receber feedback de suas ações e reações sobre os objetos, usando os seus sentidos para aprender por meio de experiências práticas.
Pois é ainda na primeira infância que as crianças começam a fazer conexões entre neurônios, sendo estimuladas pelo meio, captando tudo à sua volta, como verdadeiros exploradores. Grande parte desse estímulo acontece por meio dos sentidos: visão, tato, audição, olfato e paladar.
Isso porque o ser humano é capaz de aprender de diversas maneiras. Algumas pessoas são mais visuais, portanto aprendem lendo ou por imagens, outros possuem uma maior facilidade em adquirir conhecimento por meio de estímulos auditivos.
Apesar dessas divisões, muitos especialistas da área da educação defendem que essas habilidades serão melhores aproveitadas se trabalhadas em conjunto.
“O aluno vai aprender melhor e as informações vão fazer mais sentido [para ele] na medida em que seja possível disponibilizar situações que sejam multissensoriais. Ver, tatear, ouvir, sentir cheirar, o máximo possível”, explica Eder Pires de Camargo, doutor em educação, da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho).
Portanto, quanto mais sentidos forem explorados, melhor será o processo de aprendizagem. Limitar o ensino a um único estilo é limitar demais esse processo. Além de correr o risco de não incluir alunos que possuem deficiência em alguma dessas capacidades.
O uso do material concreto
Alguns estudos mostram a importância do uso de material concreto em todos os níveis de ensino. Para os doutores em educação, Dario Fiorentini e Maria Ângela Miorim, a educação é considerada genuinamente educativa quando a ação pedagógica enfatiza as atividades realizadas pelos alunos, como, por exemplo, a manipulação de objetos concretos.
Assim, a realização das atividades com a utilização desses materiais é essencial no ensino-aprendizagem, pois auxilia os alunos na construção do conhecimento e torna a aprendizagem mais fácil e significativa por meio de atividades contextualizadas.
Nesse sentido, o papel do professor é o de elaborar atividades que envolvam experiências, proporcionando aos estudantes o necessário para que eles possam transitar entre os conhecimentos concreto e abstrato.
De acordo com o National Council of Teachers of Mathematics (NCTM), além de tornarem a aula divertida para as crianças, os materiais concretos são muito úteis na prática pedagógica para a aprendizagem, principalmente quando as crianças começam a trabalhar conceitos numéricos e de geometria, por exemplo.
Com essa perspectiva, os professores possuem mais facilidade para explicar os conceitos com o uso de exemplos concretos, ao invés da utilização de uma simbologia abstrata cujo significado ainda não foi apropriado pelos alunos.
Ainda de acordo com a NCTM, é importante que as crianças realizem várias experiências com objetos, imagens e sons que possam favorecer o seu desenvolvimento sensório, espacial e motor.
Educação multissensorial e novas tecnologias
É possível incluir o ensino multissensorial com o apoio de ferramentas tecnológicas no processo de aprendizagem e estimular os alunos por meio de atividades lúdicas e interativas.
“As Mesa Educacionales têm justamente essa função. Mais que apoiar o processo de alfabetização na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, elas permitem que os alunos trabalhem apoiados no material concreto, fundamental nessa etapa do ensino”, explica Melissa Rackel Rosa Born, Coordenadora Pedagógica da Tecnologia Educacional.
As Mesas Educacionais citadas pela especialista, usam a tecnologia educacional de forma multissensorial, associando hardware, software e materiais concretos.
Por meio de animações, vídeos, recursos sonoros, realidade aumentada e blocos os alunos são estimulados pela visão, audição e tato. Com isso, é possível transformar a maneira de alfabetizar, ensinar uma segunda língua, aprender Matemática, entre outros conhecimentos fundamentais para a formação dos alunos.
Além disso, as Mesas Educacionais estão sendo preparadas para uso considerando a necessidade de afastamento social na volta às aulas. Ainda não há previsão para a retomada do ensino presencial, mas entendendo a insegurança e a necessidade de adaptações para esse novo momento, a solução educacional preparará um manual para a escola utilizar mesmo em um momento como esse.
Tenha as Mesas Educacionais como diferencial na retomada das aulas:
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